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Arquitetos: Adarq - André David, Arquitecto
- Área: 2960 m²
- Ano: 2024
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Fotografias:Ivo Tavares Studio
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Fabricantes: CS Telhas, Cidade PVC, Efapel, Forbo, Industria de Caixilharia de PVC, Lda, JNF, Mapei, Ofa, Philips, Roca, SPSS, Design, Lda, Schréder, Vicente & Ramos, Lda
Descrição enviada pela equipe de projeto. O objecto de intervenção é conhecido como Bairro do Boneco, compreendido no conjunto dos Bairros Ferroviários cuja sua origem data aproximadamente o ano de 1920. Com geometria de um pátio rectangular, à semelhança das populares vilas operárias, conta, no total, com 18 habitações, divididas por dois blocos em banda. A Norte, um bloco constituído por dois pisos, independentes, e a Sul, Casas de apenas um piso acima do solo.

O Edifício constituído por dois pisos apresenta um conjunto de 12 fogos, distribuídos pelos pisos, sendo cada um constituído por 4 células de iguais dimensões, comunicantes entre si, e um quarto de banho exterior, totalizando uma área por fogo aproximada de 52.60m2. Cada fogo dispõe ainda de um pequeno espaço exterior, quintal, de acesso independente. O acesso ao piso superior é feito a partir de escadas e galerias exteriores, com aproximadamente 1.00m de largura.

A proposta compreende a criação do Centro de Documentação Nacional Ferroviário, Núcleo Museológico e Centro de Ciência Viva, convergindo assim um Bairro Residencial que não cumpre os requisitos à boa habitabilidade e salubridade para um Bairro Cultural adequado que compreende a reabilitação e valorização do conjunto edificado que constituem património histórico da cidade.



No conjunto, o Bairro é composto por 2 edifícios confrontantes e separados por um pátio rectangular, com um painel de azulejos de Autoria do Arquitecto Álvaro Siza que contam a história do Entroncamento e do Bairro do Boneco.



Um edifício constituído por dois pisos que albergará o Centro Nacional de Documentação Ferroviária ao nível do piso térreo e no piso superior será afecto a instalação de um espaço/galeria expositiva. A instalação de um Centro de Ciência Viva ficará no edifício de apenas um piso acima do solo.


O Centro Nacional de Documentação Ferroviária, será criado no piso térreo de modo a ser criado um volume de apoio que ocupará parte dos logradouros posteriores entre o Museu Nacional Ferroviário e o edifício de 2 pisos. Pretende estabelecer uma simbiose entre o Centro de Documentação Nacional Ferroviário e o Museu Nacional Ferroviário, que permitirá igualmente que o Centro de Documentação seja acedido através do Museu.



Como princípios da intervenção procurou-se adaptar e compatibilizar o conjunto face às exigências físicas e funcionais programáticas e à legislação aplicável necessária a um conjunto edificado de serviços.

Procurou-se igualmente englobar elementos de valor patrimonial e preservar as características morfológicas e arquitectónicas que o caracterizam.






































































